Vamos falar de maternidade atípica?
Meu sonho era ser mãe e após 5 anos de tratamento, Deus me deu esta vitória. E por acreditar, com muita fé e tratamento medicinal, Mateus chegou em 2016.
A gente sonha tanto com a chegada de um filho, faz mil planos e acredita fielmente que o seu planejamento será certeiro. Ter um filho não é igual a um projeto, que você pode planejar e controlar etapa por etapa.
Sou da área de tecnologia, e acreditei fielmente que o meu “projeto” da maternidade seria como planejado. Por este motivo, sempre acreditei também que a nossa luz pode brilhar mediante o caos.
Porém, após o nascimento do Mateus, eu só enxergava o poço fundo. Mas não por ele e sim pelo externo e mudanças na minha vida. Depressão pós-parto, demissão da empresa após o período de estabilidade, ex marido desempregado.
Me perdi totalmente. Quem era a Ariane diante deste caos?
Com um ano de vida, o Mateus foi diagnosticado com alergia a proteína de leite e apresentava febres intensas, crises de asmas e broncopneumonia uma atrás da outra. Foram muitas noites em claro e a Ariane… quem era a Ariane?
Diagnóstico precoce
Com 1 ano e 5 meses meu filho, que fazia tudo que uma criança dessa idade faz, de repente parou de sorrir, falar, cantar.
A angústia do desconhecido tomou conta de mim de novamente. Me ceguei, eu não queria entender! Mãe de primeira viagem passa poucas e boas, e por aqui não foi diferente.
A minha mãe (vovó do Ma), que começou a perceber algo diferente no Mateus, comparado às demais crianças da mesma idade.
Com apoio de especialistas, diagnóstico fechado: autismo moderado, zero fala e interação social.
Autismo? Como assim?
Vou confessar uma coisa pra vocês: a ignorância de conhecimento cega, nos deixa dependente do sistema e tudo o que te falarem daqui em diante você vai assumir como verdade absoluta.
Eu estou aqui pra te dizer que, se eu tivesse a informação que tenho hoje, jamais teria sofrido como eu sofri pós diagnóstico do Mateus. Até alguns anos atrás, quando você buscava no Google ou no Youtube sobre o autismo, era praticamente considerada uma doença, com sintomas, até epidemia cheguei a ler, e seu filho então ficaria alienado da sociedade. Pura balela!
E me diz, qual mãe não surtaria com estas informações?
Então estamos aqui, pra te mostrar que o tabu não existe mais. Pra te dizer também que se o seu filho é autista, o que mudará na sua vida?
Vai depender muito do seu ponto de vista. Dos recursos que buscará, dos livros e artigos com base científica que irá ler.
Dependerá também da disposição de encarar uma sociedade falha (mas que está melhorando) quando o assunto é neurodiversidade.
Percebeu que até aqui não falei tantos detalhes sobre o autismo? Pois bem, o autismo não é o foco, mas sim o meio que nos rodeiam.
Agora te convido para compreender, que o despertar é libertador!
Quero compartilhar algumas premissas para você adotar na sua vida daqui em diante, já que chegou até este ponto do artigo:
📌Acolha seu filho, mas permita ser acolhida (pai e mãe) também;
📌Conversem com amigos, conversem com autistas, leiam mas saiba filtrar;
📌Não tentem achar uma explicação para a condição neurológica e biológica do seu filho, muito menos acreditar em meios ‘milagrosos’ de cura;
📌 Acredite sobre a importância das intervenções terapêuticas;
📌 Juntos podemos mais, mas não queira resolver sem envolver os próprios autistas e saber o que pensam e acreditam.
Aaa e a Ariane? Quem é a Ariane? Ela é a mamãe neurotípica do Mateus, ativista pela neurodiversidade.
Estou desbravando o autismo aqui no Brasil, compartilhando as experiências no instagram @maesoloazul (o azul é do meu menino e não relacionado ao autismo).
Que bom estar aqui com vocês sabia? O chamado realmente é a reflexão!
Porém, após o nascimento do Mateus, eu só enxergava o poço fundo. Mas não por ele e sim pelo externo e mudanças na minha vida. Depressão pós-parto, demissão da empresa após o período de estabilidade, ex marido desempregado.
Me perdi totalmente. Quem era a Ariane diante deste caos?
Com um ano de vida, o Mateus foi diagnosticado com alergia a proteína de leite e apresentava febres intensas, crises de asmas e broncopneumonia uma atrás da outra. Foram muitas noites em claro e a Ariane… quem era a Ariane?
Diagnóstico precoce
Com 1 ano e 5 meses meu filho, que fazia tudo que uma criança dessa idade faz, de repente parou de sorrir, falar, cantar.
A angústia do desconhecido tomou conta de mim de novamente. Me ceguei, eu não queria entender! Mãe de primeira viagem passa poucas e boas, e por aqui não foi diferente.
A minha mãe (vovó do Ma), que começou a perceber algo diferente no Mateus, comparado às demais crianças da mesma idade.
Com apoio de especialistas, diagnóstico fechado: autismo moderado, zero fala e interação social.
Autismo? Como assim?
Vou confessar uma coisa pra vocês: a ignorância de conhecimento cega, nos deixa dependente do sistema e tudo o que te falarem daqui em diante você vai assumir como verdade absoluta.
Eu estou aqui pra te dizer que, se eu tivesse a informação que tenho hoje, jamais teria sofrido como eu sofri pós diagnóstico do Mateus. Até alguns anos atrás, quando você buscava no Google ou no Youtube sobre o autismo, era praticamente considerada uma doença, com sintomas, até epidemia cheguei a ler, e seu filho então ficaria alienado da sociedade. Pura balela!
E me diz, qual mãe não surtaria com estas informações?
Então estamos aqui, pra te mostrar que o tabu não existe mais. Pra te dizer também que se o seu filho é autista, o que mudará na sua vida?
Vai depender muito do seu ponto de vista. Dos recursos que buscará, dos livros e artigos com base científica que irá ler.
Dependerá também da disposição de encarar uma sociedade falha (mas que está melhorando) quando o assunto é neurodiversidade.
Percebeu que até aqui não falei tantos detalhes sobre o autismo? Pois bem, o autismo não é o foco, mas sim o meio que nos rodeiam.
Agora te convido para compreender, que o despertar é libertador!
Quero compartilhar algumas premissas para você adotar na sua vida daqui em diante, já que chegou até este ponto do artigo:
📌Acolha seu filho, mas permita ser acolhida (pai e mãe) também;
📌Conversem com amigos, conversem com autistas, leiam mas saiba filtrar;
📌Não tentem achar uma explicação para a condição neurológica e biológica do seu filho, muito menos acreditar em meios ‘milagrosos’ de cura;
📌 Acredite sobre a importância das intervenções terapêuticas;
📌 Juntos podemos mais, mas não queira resolver sem envolver os próprios autistas e saber o que pensam e acreditam.
Aaa e a Ariane? Quem é a Ariane? Ela é a mamãe neurotípica do Mateus, ativista pela neurodiversidade.
Estou desbravando o autismo aqui no Brasil, compartilhando as experiências no instagram @maesoloazul (o azul é do meu menino e não relacionado ao autismo).
Que bom estar aqui com vocês sabia? O chamado realmente é a reflexão!
1 Comentários
Muito bom!
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